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Vereador Adeli questiona a falta de campanhas para cidadania em Porto Alegre

Na sexta-feira passada, dia 6, o Departamento de Limpeza Urbana de Porto Alegre divulgou que das 1,2 mil toneladas de lixo que são enviadas diariamente para o aterro sanitário, 23% – ou 276 toneladas/dia – são de materiais recicláveis misturados com resíduos orgânicos. O custo total de destinação é de, aproximadamente, R$ 770 mil por mês. Gasto que poderia ser transformado em fonte de renda se o material fosse encaminhado corretamente via Coleta Seletiva.

No entanto, o vereador Adeli Sell questiona a falta de divulgação e incentivo da prefeitura quanto a coleta seletiva, instabilidade do serviço, a pouca realização de campanhas educativas neste sentido e desorganização do serviço. “Solicitamos ao DMLU material para ajudar na divulgação da forma correta de separação de resíduos e eles não tem. Propomos que mais lixeiras fossem colocadas pela cidade, alegam falta de recursos. Enfim, tudo é difícil”.

Segundo o vereador, uma boa solução para melhorar a separação em Porto Alegre, seria colocar dois tipos contêineres nas ruas, um para lixo reciclável e outro para o orgânico. “Infelizmente, por falta de informações as pessoas jogam o lixo de forma incorreta nesses contêineres e seria simples a solução se nele, por exemplo fossem adesivado um aviso com qual tipo de lixo pode ser depositado ali”.

Outra proposta destacada pelo vereador é a distribuição de lixeiras em forma de boca de lobo, para que assim as pessoas não possam retirar o lixo depositado no contêiner e esparramar na rua. “A ‘conteinerização’ do lixo em Porto Alegre é urgente e a aplicação desse modelo está caindo de madura. Esse é um processo profissional e limpo e que melhora a qualidade de vida na cidade”.

 

Londres como exemplo

Para o vereador Adeli Sell, a Prefeitura de Porto Alegre poderia se espelhar em alguns países da Europa que, com iniciativas práticas, conseguem sensibilizar as pessoas e combater a poluição. “O prefeito de Londres (Inglaterra), por exemplo, planeja instalar vários pontos de bebedouros em toda a capital (parques, praças), além de estações para que a população possa encher garrafinhas. Essa é uma forma de reduzir a quantidade de garrafas e copos de plástico. Existem soluções positivas em todo o mundo e apresentamos muitas na Comissão do Mobiliário Urbano, basta boa vontade da prefeitura em ouvir os vereadores e aceitar sugestões”, finaliza Adeli.