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Vereador Adeli comenta a reação à agressão de Nagelstein

A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou sessão extraordinária nesta manhã para continuação de reunião conjunta das comissões iniciada na segunda-feira (2/12). As comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor), Urbanização, Transporte e Habitação (Cuthab), Educação, Cultura Esporte e Juventude (Cece), de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) e de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), votaram pareceres a quatro projetos, entre eles o PLL 124/16, que estabelece o comportamento de funcionários, responsáveis e corpo docente nas escolas públicas ou privadas Porto Alegre, conhecido popularmente como “Escola Sem Partido”.

            Integrante da CCJ, o vereador Adeli Sell (PT) pediu espaço ao presidente da Comissão, vereador Ricardo Gomes (PP), espaço para uma questão de ordem, solicitando ao vereador Valter Nagelstein que retirasse o projeto da pauta e aguardasse a audiência pública, protocolada pela Associação Mães e Pais pela Democracia e outras entidades, para na sequência retomar as discussões. “Pedi a ele bom senso, que mais pessoas fossem ouvidas e o debate fosse ampliado. Neste momento afirmei que, não havendo sensibilidade, ele poderia ouvir o que não gostaria. De imediato ele se alterou e começou a me acusar de o ter ameaçado e disparou um palavrão me agredindo. Uma atitude que não é do meu perfil, mas no calor do momento e motivado pela agressão inicial do vereador Valter, acabou causando a minha reação”.

            Segundo Adeli, na Câmara, todos os dias são debatidos inúmeros projetos e alguns durante por semanas e este, tão grave, teve proposição da Comissão de Constituição e Justiça pela rejeição por se tratar de um projeto Inconstitucional, no entanto, as outras três comissões aprovaram, o que autoriza que ele seja levado para plenário. “Não iremos desistir, seguiremos firmes em nossa posição. Tenho certeza que as boas luzes irão vencer esta escuridão”.      

            Amanhã, dia 5/12 às 15h, na CMPA, a Associação Mães e Pais pela Democracia (AMPD), que protocolou pedido de audiência nesta manhã, vai participar da reunião com a mesa de líderes da Câmara para defender a necessidade de debate com os diversos setores da sociedade que serão impactados com o patrulhamento ideológico nas escolas públicas de Porto Alegre.

             

 

Foto: Tonico Alvares/CMPA