O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, através da presença do diretor José Américo e o Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge), com a presença do diretor Gustavo Rocha participaram nesta manhã (6/9) da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel.
A reunião ocorreu no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre, e o objetivo foi saber a posição dos órgãos acerca dos serviços prestados pelas operadoras de celular.
De acordo com José Américo, o Brasil tem hoje 242 milhões de celulares habilitados, 28 milhões de usuários de banda larga e 19 milhões de TV por assinatura. “Em nossa avaliação, para melhorar os serviços, investimentos em infraestruturas e fibras ópticas precisam ser feitas, no entanto, as operadoras tem dificuldades nesse sentido por diversas razões, entre elas a alta carga tributária cobrada das empresas, os processos morosos de licenciamento”.
Para o diretor do Senge, Gustavo Rocha para medir os índices de qualidade dos serviços existem 14 indicadores, sendo que o Rio Grande do Sul não atinge todas as metas de qualidade. “O número de reclamações, sendo a maioria referente à cobrança indevida, fugindo da seara técnica. Portanto é preciso que os indicadores de qualidade e as metas sejam cumpridas, bem como o sistema de fiscalização se amplie”.
Na opinião do relator da CPI, vereador Adeli Sell, se o problema é a burocracia, a Câmara, através dos vereadores da comissão irão pressionar a prefeitura para melhor organizar uma estrutura de pessoas e trabalho para agilizar os processos e ampliar a fiscalização.
Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA