Em Londres, foram gastos três anos em debates sobre pedágio urbano. De 1997 a 2000, houve uma discussão ampla e real com a população, com planejamento do que seria e como seria feito. O prefeito eleito em 2000 tinha na sua plataforma a defesa do pedágio urbano. Foram garantidos mais ônibus, mais horários e linhas de metrô, mais trens e conexões, antes de cobrar pedágio. Lá foi para enfrentar, como em Roma, Helsinque etc os engarrafamentos.
Aqui, o prefeito não fiscalizou o contrato das empresas vencedoras da concessão, o próprio prefeito violou o contrato, dando de não beijada a segunda passagem para maior lucro dos empresários. Tirou a passagem de idosos, substituiu linhas pela Carris, ou seja, uma afronta ao certame licitatório. Isto é uma ilegalidade.
Os táxis foram atacados pelo prefeito. O transporte escolar também. Ou seja, o prefeito é contra tudo e todos.
O pessoal dos Aplicativos acreditava que o prefeito "amava" só os aplicativos. Enganaram-se. Ele os odeia também.
Ele quer cobrar 4,70 por de todos a cada entrada no "circulo da morte" que ele traçou, dizendo que seria no Centro, mas a verdade é que o "Centro" dele é bem outro. Ele quer também taxar os Aplicativos por quilômetro rodado.
Mesmo com a pandemia continua cobrando TGO de taxis e transporte escolar. Sua proposição não vai passar, porque não é real, não tem estudos técnicos, é uma mentira, ou seja, é fake!. Chance zero de aprovar, repito.
Ele poderia ter buscado uma solução nos seus três anos de mandato, e nada fez.
O transporte em Porto Alegre é péssimo, terá que ser reestudado e terá que mudar drasticamente.
Nós estamos prontos a este debate, mas o prefeito quer impor sua vontade de soberano, mas soberana será a decisão da Câmara, que representa o povo.
O pedágio não passará!
Adeli Sell é vereador em Porto Alegre