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CARTA ABERTA AO PREFEITO MARCHEZAN

O prefeito vai à Câmara neste 6 de julho para “dialogar” com os vereadores. Para nós, é uma farsa. Pois, em 3 anos e meio, o prefeito nunca escutou a voz da Câmara, expressão das vozes da sociedade local.

O prefeito sempre atacou os vereadores desde o início da gestão. Nós não nos dobramos ao autoritarismo.

O prefeito não responde aos Pedidos de Providência que fizemos ao longo dos anos, muito menos nossos pedidos e nossas propostas ao longo do período da pandemia.

Desde o início, propusemos espaço para os moradores de rua, hospital de campanha, testagem, higienização de espaços públicos, distribuição de cestas básicas de forma republicana, aberta, sem proselitismos.

Podemos perder verbas do Plano Nacional de Alimentação Escolar – PNAE – porque o prefeito não distribui alimentos para os alunos e famílias da Rede Municipal. Como descumpre o Projeto de Decreto Legislativo aprovado pela Câmara quanto à relação com as Entidades de Educação Infantil e as Entidades de Assistência Sociais.

O prefeito não presta contas das verbas recebidas, nem os R$ 10 milhões da Câmara Municipal, bem como se nega de pagar as emendas do Legislativo relacionadas a saúde.

Não tem isonomia nem parâmetros do abre-fecha dos decretos. Liberou desde sempre, sem controle os supermercados. Penalizou o Mercado Público e agora, mais uma vez, fecha o Mercado Público e libera supermercados; os quais não tem dado exemplos de boa sanidade.

Não houveram cuidados com a superlotação dos coletivos da cidade. Pelo contrário, fecha espaços que poderiam ser controlados, mas nada fez para o controle nos ônibus.

Salientamos desde o início da pandemia o bloqueio de praças e parques, mas nada foi feito de efetivo, o que tem causado o avanço da pandemia.

Além de tudo, o senhor prefeito ataca os servidores e quer se apropriar da previdência deles, além de demitir na área da saúde, maltratando os trabalhadores do IMESF. Sua posição correta em relação a obedecer as recomendações é adotada sem diálogo com os trabalhadores e sobretudo sem garantir medidas de proteção dos mais pobres.

Quer privatizar os serviços de TI da cidade e tirar força da Procempa em plena pandemia. Assim, nós vamos continuar lutando para que o povo seja respeitado, que as posições da Câmara sejam respeitadas.

Nenhum passo atrás na defesa da vida, da saúde, da economia e bem estar dos moradores de Porto Alegre. Os vereadores de Porto Alegre registram, por meio desta Carta Aberta, que estão sempre à disposição e não aceitam o autoritarismo do mandatário da Capital do estado do Rio Grande do Sul.


ASSINAM

Adeli Sell(PT) - Aldacir Oliboni (PT)- Claudia Araujo (PSD)- Engenheiro Comassetto(PT)- João Carlos Nedel(PP) - Karen Santos(PSOL) - Marcelo Sgarbossa(PT)- Márcio Bins Ely (PDT)- Mauro Zacher (PDT)- Mônica Leal (PP)- Paulinho Motorista (PSB)- Professor Alex Fraga (PSOL) - Roberto Robaina (PSOL)