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Vereador acompanha demandas de instituições junto a EPTC

O vereador Adeli Sell, intermediou nesta sexta (25/1), na EPTC de Porto Alegre, encontro entre o diretor de operações da empresa, Fabio Berwanger, os gerentes de trânsito, Flávio, Ramires e Souto, o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Rio Grande do Sul (Sindcaers), Alessandro de Souza Rosa e o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Fadergs, Vitor Linck.

Na oportunidade, Alessandro e Vitor levaram às lideranças da EPTC demandas ligadas a problemas com linhas e corredores de ônibus, bem como as dificuldades de acesso de ambulâncias em alguns hospitais, devido estacionamentos irregulares ou mal sinalizados e também o excessivo número de buracos em vias, que agravam atendimentos emergenciais em pacientes em deslocamento.

De acordo com o presidente do DCE da Fadergs, Vitor Linck, os acadêmicos do campus da Sertório têm colocado a integridade física em risco, devido ao pouco tempo que alguns semáforos apresentam nas vias próximas a paradas de ônibus. Além disso, Vitor destacou que uma das demandas dos acadêmicos é a ampliação de linhas de ônibus que passam em frente ao campus e se deslocam ao Centro. “Hoje temos a linha 715 que passa fora do corredor, que é o mais próximo do campus, as demais linhas, passam em um corredor, o qual os estudantes se queixam ser distante, os obrigando a sair antes das aulas ou esperar muito para que um próximo veículo chegue”.

Já o presidente do Sindcaers, Alessandro de Souza Rosa, relatou aos profissionais da EPTC pontos que o Sindicato avalia como necessários para que a EPTC estude ou tome providências. Entre eles estão a melhoria de acesso das ambulâncias em estacionamentos próximos aos maiores hospitais de Porto Alegre, a melhor marcação das áreas de conflitos, com aviso de entrada e saída de ambulância, em todos os hospitais e na sede do Samu na Avenida Ipiranga e estudo no entorno do Hospital de Clínicas no intuito de desafogar a saída de veículos do local.   

Segundo o diretor de operações da EPTC, Fabio Berwanger, as questões levantadas pelo presidente do DCE da Fadergs, serão avaliadas e possivelmente, no retorno das aulas, um teste será feito no sentido de retirar alguma linha que faça o trajeto até o Centro do corredor e leva-la para uma parada fora do acesso prioritário. “Vamos avaliar com cuidado e se for positivo estudo, podemos fazer esse teste em algum horário delimitado, em que haja mais necessidade dos acadêmicos. Sobre os semáforos, levaremos a demanda aos profissionais responsáveis e pediremos providências”.

Com relação às demandas dos condutores de ambulância, o diretor da EPTC afirma que todas elas serão estudadas com muito cuidado e aquilo que for analisado como mais urgente, será executado o quanto antes, visando garantir a integridade dos usuários de ambulância, das equipes profissionais e também das pessoas que circulam próximas aos principais e maiores hospitais da cidade.

 

Nova Linha de ônibus

O vereador Adeli Sell, havia demandado recentemente junto a EPTC, que uma linha de ônibus fosse criada entre o Cantagalo, Hospital da Restinga, Lomba do Pinheiro até o Centro. Nesta manhã os gerentes da EPTC apresentaram ao vereador o estudo feito, demonstrando a inviabilidade da criação devido a insuficiência de demanda.

De acordo com a equipe da EPTC, existem formas de integração para que o caminho seja feito de forma eficiente e que a empresa se empenhará para divulgar mais essas possibilidades para a população.

O vereador Adeli Sell agradeceu o empenho da equipe e se colocou à disposição para ajudar a empresa na divulgação das informações, mas lembrou da necessidade de preservar o não pagamento desta integração, por parte dos usuários.

Para o vereador, os problemas com o sistema de transporte aumentam todos os anos, porque a cidade também mudou e em muitas situações e locais, o sistema não avançou. Sobre a situação dos condutores de ambulâncias, o parlamentar sugeriu que a EPTC dialogasse com o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), para que todas as dificuldades das instituições também sejam mapeadas e os dois sindicatos e a empresa trabalhem juntos para solucionar com urgência todos os temas, visto que a saúde da comunidade está em pauta. 

 

 

Texto e fotos: Andréa Sommer (Ascom/Adeli)